Sei lá o que me será amanhã, ora, pois...
Se eu pensar sinto um pavor...
Quando pegava no sono um susto:
O suor molhava meu busto...
Dei-me conta com horror:
"E se não houver o depois?"
*
Não perdia o chão, pois estava deitada...
Perdi a cama e no ar flutuava...
O sono foi-se embora pra longe,
Sentei, refleti feito monge...
Pois meu corpo contra o leito lutava...
Levantei e fiquei acordada...
*
Deitei eram quatro e trinta...
Levantei-me eram seis horas...
Até agora não durmo, a mente não pára...
Dormir tornou-se ocorrência rara...
"Oh! Alma por que imploras?"
"Oh! Mente porque tilinta?"
*
Nem quero saber do amanhã, que seja...
Seja aquilo que vier... E der... E quiser...
Já me basta o hoje com tantas histórias...
Já me bastam tantas memórias...
Passos futuros: os atos que hoje fizer...
Já me basta a labuta da constante peleja...
*
Ora, que ontem? Que passado?
Se foi...Tão longe...Como meu sono...
Passou...Foi-se...Não volta mais...
Qual barco deixando o cais...
Qual rei que abandona o trono,
Tal qual ocupa-lhe o filho bastardo...
*
Talvez o amanhã não venha, de certo...
Na verdade ainda não existe...
O que vem ainda há de ser...
O que há de ser não se pode ver...
Se alegre, se doloroso ou se triste...
Sei lá se paraíso, oásis ou deserto...
*
Eu sei que agora estou aqui...
Sem dormir, então é certo que estou viva...
E existo, pois penso...Penso... E penso...
E sinto propenso...Sem senso... Intenso...
Mas o sono da realidade me priva...
E desperta a mão escreve...E a boca sorri!
*
O fim é o começo...
Começo do fim...
De cima pra baixo...
De baixo para cima...
Tanto faz...
-=::=--=::=--=::=--=::=--=::=--=::=--=::=--=::=--=::=-
Tanto faz...
De baixo para cima...
De cima pra baixo...
Começo do fim...
O fim é o começo...
*
E desperta a mão escreve...E a boca sorri!
Mas o sono da realidade me priva...
E sinto propenso...Sem senso... Intenso...
E existo, pois penso...Penso... E penso...
Sem dormir, então é certo que estou viva...
Eu sei que agora estou aqui...
Sei lá se paraíso, oásis ou deserto...
*
Se alegre, se doloroso ou se triste...
O que há de ser não se pode ver...
O que vem ainda há de ser...
Na verdade ainda não existe...
Talvez o amanhã não venha, de certo...
*
Tal qual ocupa-lhe o filho bastardo...
Qual rei que abandona o trono,
Qual barco deixando o cais...
Passou...Foi-se...Não volta mais...Se foi...
Tão longe...Como meu sono...
*
Ora, que ontem? Que passado?
Já me basta a labuta da constante peleja...
Passos futuros: os atos que hoje fizer...
Já me bastam tantas memórias...
Já me basta o hoje com tantas histórias...
Seja aquilo que vier... E der... E quiser...
Nem quero saber do amanhã, que seja...
*
"Oh! Mente porque tilinta?"
"Oh! Alma por que imploras?"
Dormir tornou-se ocorrência rara...
Até agora não durmo, a mente não pára...
Levantei-me eram seis horas...
Deitei eram quatro e trinta...
*
Levantei e fiquei acordada...
Pois meu corpo contra o leito lutava...
Sentei, refleti feito monge...
O sono foi-se embora pra longe,
Perdi a cama e no ar flutuava...
Não perdia o chão, pois estava deitada...
*
"E se não houver o depois?"
Dei-me conta com horror:
O suor molhava meu busto...
Quando pegava no sono um susto:
Se eu pensar sinto um pavor...
Sei lá o que me será amanhã, ora, pois...
"A ordem dos fatores não alteram seu valor"
São Paulo, 04 de Fevereiro de 2009. 03:47
Nota: São 13:07, acabei de acordar! Assim que terminei de escrever o poema o sono voltou violento, dormi até agora,rs.
Se eu pensar sinto um pavor...
Quando pegava no sono um susto:
O suor molhava meu busto...
Dei-me conta com horror:
"E se não houver o depois?"
*
Não perdia o chão, pois estava deitada...
Perdi a cama e no ar flutuava...
O sono foi-se embora pra longe,
Sentei, refleti feito monge...
Pois meu corpo contra o leito lutava...
Levantei e fiquei acordada...
*
Deitei eram quatro e trinta...
Levantei-me eram seis horas...
Até agora não durmo, a mente não pára...
Dormir tornou-se ocorrência rara...
"Oh! Alma por que imploras?"
"Oh! Mente porque tilinta?"
*
Nem quero saber do amanhã, que seja...
Seja aquilo que vier... E der... E quiser...
Já me basta o hoje com tantas histórias...
Já me bastam tantas memórias...
Passos futuros: os atos que hoje fizer...
Já me basta a labuta da constante peleja...
*
Ora, que ontem? Que passado?
Se foi...Tão longe...Como meu sono...
Passou...Foi-se...Não volta mais...
Qual barco deixando o cais...
Qual rei que abandona o trono,
Tal qual ocupa-lhe o filho bastardo...
*
Talvez o amanhã não venha, de certo...
Na verdade ainda não existe...
O que vem ainda há de ser...
O que há de ser não se pode ver...
Se alegre, se doloroso ou se triste...
Sei lá se paraíso, oásis ou deserto...
*
Eu sei que agora estou aqui...
Sem dormir, então é certo que estou viva...
E existo, pois penso...Penso... E penso...
E sinto propenso...Sem senso... Intenso...
Mas o sono da realidade me priva...
E desperta a mão escreve...E a boca sorri!
*
O fim é o começo...
Começo do fim...
De cima pra baixo...
De baixo para cima...
Tanto faz...
-=::=--=::=--=::=--=::=--=::=--=::=--=::=--=::=--=::=-
Tanto faz...
De baixo para cima...
De cima pra baixo...
Começo do fim...
O fim é o começo...
*
E desperta a mão escreve...E a boca sorri!
Mas o sono da realidade me priva...
E sinto propenso...Sem senso... Intenso...
E existo, pois penso...Penso... E penso...
Sem dormir, então é certo que estou viva...
Eu sei que agora estou aqui...
Sei lá se paraíso, oásis ou deserto...
*
Se alegre, se doloroso ou se triste...
O que há de ser não se pode ver...
O que vem ainda há de ser...
Na verdade ainda não existe...
Talvez o amanhã não venha, de certo...
*
Tal qual ocupa-lhe o filho bastardo...
Qual rei que abandona o trono,
Qual barco deixando o cais...
Passou...Foi-se...Não volta mais...Se foi...
Tão longe...Como meu sono...
*
Ora, que ontem? Que passado?
Já me basta a labuta da constante peleja...
Passos futuros: os atos que hoje fizer...
Já me bastam tantas memórias...
Já me basta o hoje com tantas histórias...
Seja aquilo que vier... E der... E quiser...
Nem quero saber do amanhã, que seja...
*
"Oh! Mente porque tilinta?"
"Oh! Alma por que imploras?"
Dormir tornou-se ocorrência rara...
Até agora não durmo, a mente não pára...
Levantei-me eram seis horas...
Deitei eram quatro e trinta...
*
Levantei e fiquei acordada...
Pois meu corpo contra o leito lutava...
Sentei, refleti feito monge...
O sono foi-se embora pra longe,
Perdi a cama e no ar flutuava...
Não perdia o chão, pois estava deitada...
*
"E se não houver o depois?"
Dei-me conta com horror:
O suor molhava meu busto...
Quando pegava no sono um susto:
Se eu pensar sinto um pavor...
Sei lá o que me será amanhã, ora, pois...
"A ordem dos fatores não alteram seu valor"
São Paulo, 04 de Fevereiro de 2009. 03:47
Nota: São 13:07, acabei de acordar! Assim que terminei de escrever o poema o sono voltou violento, dormi até agora,rs.
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