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segunda-feira, 14 de março de 2011

O Sol Nascente sempre volta a brilhar‏

Talvez o povo ocidental não compreenda muito este meu gesto, do mesmo modo como muitos de meus textos não são compreendidos com a profundidade que eu gostaria que fossem entendidos.

Mas senti grande necessidade de escrever este texto, que na verdade é uma carta direcionada ao Japão, berço de meus avós maternos de quem tenho lembranças carinhosas e grandes ensinamentos.

Amo o Brasil! É um país privilegiado geograficamente e o vejo como uma miniatura do mundo: todas as raças, credos e culturas encontram-se aqui e só aqui são verdadeiramente livres. A Natureza aqui tem um esplendor único e tudo que se planta pode-se colher.Mas meu país não dá o devido valor a generosidade de Deus semeada aqui, muito menos ao povo que tem.Meu país não me concedia a oportunidade de conquistar o básico para um cidadão viver dignamente. Nisto, o Japão recrutava seus descendentes e oferecia essa oportunidade que foi abraçada.

Foram apenas quase dois anos morando lá, mas tempo suficiente para compreender com totalidade o grito no meu sangue, os costumes de minha família, nossas manias, nossas vocações, nosso modo de ser...Embora nascidos no Brasil, a segunda geração dos Shimada herdou geneticamente tudo o que o Japão cultivou por tantos séculos. Todo Dekassegui é assim.

Depois da primeira vez no Japão, nossa vida nunca mais foi a mesma. Conseguimos muito, pois trabalhamos muito para isso. Mas nosso maior bem dinheiro algum pode comprar: todo ensinamento recebido com o povo japonês.


O Japão que Sabe dizer Não!


O livro de Shitaro Ishihara não foi suficiente para mostrar toda a força japonesa. Há apenas uma pequena amostra da personalidade de um país diante de adversidades e do mundo. A força do Japão não está no braço, está na delicadeza e no espírito!

O povo ocidental interpreta todo tipo de problema de modo diferente do povo japonês. O tom de voz é sempre fúnebre, choram a perda dos bens mais do que a perda dos entes queridos como se pessoas fossem algo passageiro e os bens devessem ser pra sempre. Como se bens devessem ser conquistados e pessoas não. Há um pânico geral onde disputa-se água e comida e até a ajuda que é dada de boa vontade. A individualidade se torna mais evidente.O caos já instalado ganha maior proporção, pois não há consciência do coletivo.

Para o japonês em meio a catástrofe, não há vítimas quando todos estão no mesmo barco. Reagem do mesmo modo que qualquer pessoa no mundo, mas escolhem: chorar ou levantar e seguir.

Talvez, o povo ocidental ainda não pode compreender estas palavras... Talvez ainda não compreendam mais uma lição que poderemos aprender com este povo que passou por duas guerras mundiais e as bombas em Hiroshima e Nagasaki. Todos os problemas existentes em qualquer país também há no Japão, mas é enfrentado de modo diferente. Foi caindo tantas vezes que o Japão aprendeu a se levantar.

Todos os problemas foram analisados e soluções foram criadas para resolver ou ao menos amenizar, pois sabem que não temos o controle sobre o inevitável. Literalmente, o Japão aprendeu com os próprios erros e desenvolveram recursos para que esses erros não se repetissem. Neste momento de sua história, irá buscar soluções para tentar evitar tamanha devastação no futuro, preparará o povo, crescerá com a busca dessas soluções e assim o país mantém vivo o consciente coletivo.

A palavra ‘não’ soa negativamente... Mas ela é apenas uma renuncia ao que é negativo, ao que é tropeço, ao que é obstáculo. O Japão aprendeu a dizer não para as derrotas, ao fracasso, e com isso aprendeu a superar-se e renascer.



Beijando o solo japonês

Eu nunca havia cogitado a hipótese de ir ao Japão. Meu elo entre o país era meu avô que contava as histórias de sua terra Natal. Ainda era pequenina quando ele nos pedia para sentar no chão envolta dele, e entre um petisco de arroz e outro ouvíamos suas histórias. Seu português não era muito bom, mas de algum modo eu compreendia o que ele dizia. Sonhava em poder retornar ao seu país, mas enquanto isso não acontecia, ensinava a nós, seus netos, alguns costumes. Descrevia o cenário da guerra e da pobreza de modo tão fabuloso que me apaixonei pelo país sem conhecê-lo.

Ao fim de sua vida estava debilitado demais para voltar. Não sabia ao certo porque, mas lhe fiz uma promessa antes que nos deixasse. Prometi que realizaria seu sonho e retornaria por ele. Alguns anos mais tarde eu pisava pela primeira vez no Japão, mas a sensação era como de nunca ter saído de lá.

A primeira coisa que olhei quando cheguei foi o céu. O céu do Japão é diferente do nosso. E assim como aqui e admirava muito aquela imensidão azul.A contemplação é vocação nos japoneses. Observar a Natureza ensina-nos a viver.

Era apenas o princípio da consciência da ligação de sangue, da hereditariedade... Pisar naquelas terras é como despertar toda a tradição adormecida dentro de nós, Dekasseguis. Uma parte de nós já viveu lá e nos sentimos parte de lá.

No caminho de Narita até Tochigi o cenário mostrava que não estávamos mais no Brasil, embora muito nos lembrasse o bairro da Liberdade, aqui em São Paulo.As ruas e avenidas podiam parecer iguais, mas os carros e seus motoristas diziam que não, assim como as placas escritas em kanji. Havia no ar uma tranqüilidade absurda e pacífica. Era verão, assim preferiu a agência que nos enviou, pois teríamos tempo de nos adaptar e nos preparar para o inverno. Nas calçadas era percebida uma linha invisível que separava pedestres de ciclistas. Muitos canteiros com flores coloridas davam um ar de civilidade e harmonia.Não havia sinal algum de lixo nas ruas. Nada que abalasse aquela visão. Não se via mendigos, crianças nas ruas nem animais abandonados. Perguntava-me onde estava tudo isso tão comum no cenário brasileiro. Lá também tem, mas são tão poucos que mal podemos ver.


O país onde alguns valores não foram extintos

Os japoneses nos receberam bem. Sabiam que também somos filhos daquele chão. Que somos os filhos da pátria que um dia partiram e que agora estavam retornando.Nos respeitam: somos o braço forte que ajuda a alavancar a economia japonesa.

Muitas províncias onde há brasileiros se prepararam ou se adaptaram a presença brasileira. Aprenderam a se comunicar mesmo que tivéssemos pouca desenvoltura na conversação, mesmo sem falar japonês... Aprenderam a compreender nosso jeito diferente, embora nossos olhos nos tornem tão parecidos com eles. Mas sabiam quem era brasileiro quando riamos e falávamos alto... Quando nos expressávamos exageradamente...

Certa vez, encontramos uma liquidação no shopping bem conhecido dos brasileiros - o Jusco. Decidi comprar um violão e aprender a tocar. Havia uma guitarra branca e preta muito bonita a um preço bem acessível e me decidi por ela. O vendedor sempre atencioso e educado tentava nos explicar algo. Não falávamos japonês fluente, sabíamos apenas algumas palavras e frases. Tentamos o inglês que também não dominamos e então o vendedor pediu licença e chamou o gerente que tentou nos explicar em inglês. A conversa se transformou em uma salada de inglês, espanhol e japonês com mímicas e risadas. Paciência naquele país é o que não falta. No fim descobrimos que a preocupação deles era explicar que não havia a capa original da guitarra que deveria acompanhar o instrumento e se havia algum problema em nos concederem uma outra.Ainda conseguiram nos fazer comprar um amplificador!

Na primeira vez que precisei usar um estabelecimento comercial fiquei surpresa tamanha educação, coisa rara aqui. Sempre há um vendedor na porta para nos receber. Todos os vendedores dizem "Irashaimasse!”,ou, "Seja muito bem vindo!". Ninguém ficava a nossa volta como se fossemos roubar algo. Tínhamos a liberdade de olhar tudo e pegar o que queríamos e levar ao caixa para pagar.Não importa se supermercado,loja de conveniência, shopping, todo comércio lá é assim.

A preferência nas ruas é das bicicletas, e nas calçadas é do pedestre. Sinais de trânsito são obedecidos com rigor sem imposição. A educação faz parte do cotidiano e o respeito mútuo também.

Lembro-me que quando chegamos no pequeno apartamento tínhamos apenas o básico. O casal de vizinhos que se preparavam para voltar ao Brasil em alguns meses se tornou de imediato nossos amigos. Doaram suas coisas para que estivéssemos mais confortáveis: aspirador de pó, vídeo cassete, utensílios domésticos, liquidificador, tudo que melhorasse nossa estadia ali, pois sabiam que os primeiros meses seriam difíceis. Os seis primeiros são de adaptação com o clima, a altitude, os costumes, a comida e a rotina.

Também conheci a Lurdes recém casada que chegara meses atrás de Minas Gerais. Chegou no apartamento trazendo vários bichinhos de pelúcia e um vídeo game: "- Os bichinhos trarão alegria para seu ambiente e o vídeo game será uma diversão até que se estabilizem!". A preocupação dela era pra mim tão nobre! Logo fizemos vários amigos, pois os Dekasseguis sabem que embora parte do Japão, também parte do Brasil: vínhamos todos do mesmo lugar e pelos mesmos motivos.

Quando os amigos nos chamavam para sair nos fins de semana, seja ao shopping, seja no Boliche ou para comer não nos deixavam pagar as despesas. Diziam que por serem solteiros não precisavam ser rigorosos com as economias, mas nós tínhamos filhos no Brasil para enviar dinheiro.

Mas essa união e compreensão não partiam apenas dos descendentes. Os japoneses sempre se mostraram muito solidários e sabiam do motivo que nos levava até lá. Três meses depois que cheguei ao país, fui parar no hospital com desidratação. Já não me dava muito bem com o calor do verão, mas no Japão a temperatura chegava a mais de 41º. Estava eu e meu chefe - que fazia questão de acompanhar os funcionários - esperando a vez na sala de espera. Ao meu lado uma senhora idosa também aguardava. Olhou pra mim e disse que eu estava muito pálida e abatida. Desejou-me força - "Gambatê!". Abriu a bolsa e tirou dez mil yenes e me ofereceu. Recusei, não podia aceitar afinal de contas ela nem me conhecia. Olhei para meu chefe que fez um gesto positivo com a cabeça e disse para eu pegar, pois ela se sentiria ofendida com minha recusa e ela queria ajudar. Peguei sem jeito e ela me falou para comprar muito arroz e comer bastante para ficar forte e assim poder trabalhar bastante.

Não é aceitável 'frescuras' ao comer. O povo japonês sabe o que é a fome, por isso, acha bonito alguém comer com vontade. Auna é hábito levar a tigela ou o prato até a boca: está se saciando a fome! É fácil conseguir comida quando se sente fome:os preços são aceissíveis, a comida é saudável e basta encontrar quanlquer cantinho onde não atrapalhe a passagem dos pedestres e se alimentar. É comum ver pessoas comendo pelas ruas, a hora da refeição é verdadeiramente sagrada.

No Japão, a honra e a palavra não entraram em extinção. Sua palavra tem valor, sua honra é um bem inestimável e seu caráter honra sua nação. Há os mal intencionados como em qualquer lugar, mas são poucos que quase não os vemos. O simples ato de confiar a nós a liberdade de procurar produtos pela loja prova isso.

Os estacionamentos para bicicletas estão em todo lugar. Nas estações de trem são imensos! Aos fins de semana costumávamos vez ou outra viajar para Ibaraki onde meus tios moravam. Lá era mais perto do mar e apropriado para a idade deles, assim como o trabalho que conseguiram - uma fábrica de Obentô - serviço leve e que não exigia tanto. Seguíamos de bicicleta para a estação não muito longe e deixávamos nossos 'veículos' no estacionamento. Seguíamos para os guichês para comprar os bilhetes e íamos para o embarque. Tirávamos muitas fotos e os japoneses não se importavam em pousar para nossas lentes. Todos lá gostam de fotos. Quando desembarcávamos na estação de Ibaraki havia o problema de termos que seguir um trecho à pé. Mas, podíamos pegar qualquer bicicleta sem o cadeado: esta estava disponível para qualquer um. Na volta, bastava deixá-la no lugar.

O mesmo se dava com guarda-chuvas. A maioria é descartável, não que seja de péssima qualidade, mas porque tinham custo baixo para produzir e serviam para casos de última hora onde a chuva podia nos pegar desprevenido. Acontecia de estarmos no mercado ou no shopping e na saída estar chovendo. Havia tambores com vários guarda chuvas ali. No início pensávamos que eram colocados ali para não molhar o chão. Eles tinham etiquetas penduradas onde estava escrito o nome do dono. Certa vez, o vigia nos ofereceu um deles, sem identificação. Explicou-nos que esses podiam ser pegos e depois devolvidos em qualquer estabelecimento.Serviam exatamente pra quem precisava e não tinha. O incrível é que ninguém pegava aqueles que tinham um dono...

O lixo é um grande problema em todo o mundo, e no Japão não foi diferente mas tentam sempre resolver. Quando vejo tanto lixo em São Paulo, penso que falta não somente educação, mas também competência dos governos. NO Japão há um dia específico para cada tipo de lixo! Todos devem ser devidamente separados, lavados, colocados em sacos transparentes e etiquetados. São colocados na mesma hora em uma lixeira que possuí zelador. Ele a mantém sempre limpa e verifica se todos colocam o lixo corretamente. Caso isso não aconteça, vai até o endereço na etiqueta e devolve o lixo. E não adianta tentar enganá-lo não colocando o endereço: ele observa o tempo todo quem vai até lá e deposita o lixo.

Todo fim de ano é feita a faxina geral chamada por todos de Oosouji” Começa-se dentro de casa, passa-se para o quintal (ou no caso dos apartamentos corredores e estacionamentos) e segue-se para as calçadas e vias públicas. Todos devem ajudar e todos ajudam sem a necessidade de ser obrigados a isso. Tudo para o bem comum!



A Arte da Contemplação

Fazer refeições ou piqueniques embaixo das Sakuras é bem mais que uma confraternização social: quando as flores da Sakura começam a cair é momento de reflexão sobre a transitoriedade da vida. Do mesmo modo as Libélulas recebem a mesma atenção.

Como nada é perfeito, o Japão foi um dos maiores exterminadores de Baleias e Golfinhos do mundo, mas a prática começou a ser proibida este ano. Mesmo assim, toda a cultura e tradição japonesa se baseiam na observação da Natureza, e dai nasceu um estilo interessante de poesia chamada Haikai ou Haiku.

Diante da desgraça, a postura do japonês é diferente dos ocidentais. Já aprenderam com os erros. Já aprenderam a se reerguer. Já aprenderam que podem ir muito mais além. Aprenderam com tudo a sua volta como viver.

Através da Contemplação ainda sobrevivem a honra, o bom caráter, a harmonia, o respeito, o censo coletivo, a perseverança, a gentileza e a educação



O Tsunâmi e os Terremotos.

Terremotos no Japão são mais comuns do que se imagina e demorou certo tempo para eu compreender isso. Todos os dias há terremotos de baixa escala e é preciso ser muito sensível ao ambiente para percebê-los ou nada acostumados com o episódio.

Quando os passos não parecem firmes, quando há sensações de náuseas ou quando um líquido num recipiente balança do nível está ocorrendo um leve tremor.

Em Tochigi, por exemplo, não havia terremotos de fato, apenas reflexos dos que estava acontecendo mais ao norte ou no litoral. Mesmo assim, se o abalo fosse forte, só o reflexo assustava.

Certa madrugada eu acordei com um barulho estranho e minha cabeça batendo na parede. Levantei e tentei acender a luz, mas o acendedor ficava pendurado na lâmpada e eu não conseguia pegá-lo. Acendi o interruptor da cozinha e só então pude ver o lustre balançando com violência de um lado para o outro, batendo no teto. Entrei em pânico e corri para fora. O prédio balançava de um lado ao outro, mas na rua e nos outros apartamentos um silêncio total.

A vizinha saiu e avisou: "-Não se preocupe. É só um reflexo! Logo pára!". Parou rápido, mas não consegui dormir na mesma rapidez. No outro dia no trabalho os japoneses que trabalhavam comigo riam muito. Diziam ser costumeiro e que eu ia me acostumar.

O mesmo sorriso eu vejo em algumas imagens que a imprensa mostra na tv. Chega a ser um contraste entre a voz do narrador e o japonês que sorri em meio a devastação. Diferente do que vimos no Haiti ou no Rio, não veremos os japoneses chorando a perda de seus bens nem causando mais caos mesmo com a dimensão do problema que vivem. Foram mais que treinados, foram preparados para lidar com todo tipo de adversidade.

Não há porque causar tumultos: as ondas já fizeram isso. Não há porque fazer saques e roubos, nem brigar por água e comida: todos precisam das mesmas coisas e é preciso saber dividir. Uma catástrofe devasta áreas inteiras e ceifa vidas. Muda todo o cenário de outrora, mas não deixamos de ser seres humanos. Por que nos transformarmos em bichos diante da devastação?

Após o caos sempre há equilíbrio! Após a destruição sempre há a restauração. Enquanto mundo a fora, briga-se em guerras provocadas pelas gentes, enquanto saqueia-se do outro seu suor e sua dignidade, o Japão guerreia contra algo que não provocaram. Deixa ao mundo não a desgraça, mas uma lição valiosa que precisa ser aprendida com urgência pela humanidade: o resgate de nossa essência humana!


Gambatê, Japão!

O tempo todo se ouve o termo Gambatê no Japão. Até mesmo estranhos que encontramos na rua, ao lerem um semblante abatido desejam: "-Coragem!". Todos os meus amigos e parentes no Japão estão bem e livres da devastação que arassou o Japão e do perigo eminente que ainda ronda o povo japonês. Mesmo assim, no Japão ou no Brasil todos dizem em uma só voz "Gambatê!". Não somente para os entes queridos... Também por aqueles rostos estranhos que passavam por nós e cumprimentavam. Dar um 'Bom dia' ou 'Boa noite' é hábito comum, não importa se conhece ou não a pessoa. Não importa se conhecemos ou não alguém no Japão, ainda assim "Gambatê!"

Um dia meu falecido sogro ganhou em uma bandeija um Bonsai. Sem conhecer muito sobre bonsais, plantou a pequena árvore na nossa calçada. A árvore cresceu e ficou enorme revelando-se um belo Jacarandá com suas flores lilás azuladas. Quando olho essa árvore sempre me lembro do Japão e das lições que deixam à Humanidade.

O Bonsai é uma pequena árvore que esconde grandiosidade. Mesmo pequena e limitada para crescer, desenvolve força que a capacita a superar o tempo, o lugar onde está plantada, e os obstáculos. Suas raízes não podem se estender como gostariam, nem podem ter a dimensão que naturalmente teriam... Nem por isso elas deixam de crescer e dar flores e frutos.

Uma nação não se constrói com violência e guerra,mas com gentileza,perseverança,compreensão e coragem!Assim é o Japão!Uma nação não se constrói com violência e guerra,mas com gentileza,perseverança,compreensão e coragem!Assim é o Japão! Ele existe na maior área de risco do planeta.Mesmo assim lutam, acreditam e continuam sempre.Só o Amor é capaz de vencer! Nem nas piores catástrofes o povo abandona seu país!

Licença Creative Commons
O Sol Nascente sempre volta a brilhar! de Shimada Coelho é licenciado sob uma Licença Creative Commons Atribuição-Uso não-comercial-Vedada a criação de obras derivadas 3.0 Unported.


[Nota:Utilizo a licença Creative Commons para que nenhum de meus textos sejam usados para ser revertido em dinheiro ou lucro.Está proibida a venda de qualquer um de meus textos, mas sua reprodução é permitida com a devida autoria]

Um comentário:

  1. Recebi sua msg acima...amei!!! vou passar p td mundo (com seu link)quero q td mundo leia. Se puder me adcionar no msn: avanildes@hotmail.com,Abçs dançante coraçao com coração, Ava

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