É efêmera a condição sutil do humor...
Pois que, a disposição psicológica e emocional
Só se vê mesmo com a convivência,
Oscilante em paraíso ou terror,
Variável... Paradoxal...
Caracterizando a normalidade em demência.
Passados os tempos não mais meros fluídos corporais...
Pois se corpos organizados, agora mentes infames...
Se antes, um dos quatro era vital,
Talvez equilibrasse a saúde até com florais,
Embora a mente doente o corpo esparrame
De males criados para a Humoral...
Assim então se verte em pus a reles matéria,
Ou em licor de mais nobre sabor,
Depende do Humor Viciado?
Pois se entope a artéria,
Ou derrete-se em amor,
A saúde depende do estado...
Em humidade o humor é aquoso do olho,
Em graça mordacidade chistosa,
É negro que zomba do aleijado, do manco e o caolho,
Se ironia delicada é recebida como rosa...
Da índole é apontador,
Se escrófula é tuberculose e caixão...
Mas o incrível da palavra humor
É ser apenas figura para o ânimo e a disposição.
@shimadacoelho
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