Ultimamente me foco muito em policiar minhas expressões porque sou mesmo bocuda: eu falo o que quero, como e quando quero. O que eu penso e acredito será expresso e nunca haverá a intenção de agradar esse ou aquele mas, apenas expressar mesmo.
O problema é que vivemos dias de completa generalização. Exemplos:
- fala-se em alemães, relaciona-se ao nazismo
- fala-se em israelitas, relaciona-se ao holocausto
- fala-se de espiritualismo ou Deus, relaciona-se a religião
- fala-se da necessidade do povo, relaciona-se a política.
E por ai vai... Dentro de tudo isso generaliza-se tudo. Embora haja uma predisposição a classificar e rotular tudo, ao mesmo tempo há essa mania de generalização.
E se você não for devidamente detalhista no que diz e colocar um 'desculpa' a cada quatro palavras, você será linchado virtualmente ou queimado na Inquisição moral e crítica das redes sociais!
E quando você escreve então? Você vira alvo dos críticos de plantão cuja função na sociedade nem é esta! E tudo o que você disser será contrariado não por uma convicção contrária mas, por um prazer medíocre de estar mais certo do que os outros.
E na onda da generalização, o informado leitor de títulos de notícias (com seu alfabetismo funcional) acredita que possuí conhecimento. E diante de quem expressa opinião, acredita estar sendo atacado. E em uma conversa sadia se considera o senhor da verdade absoluta. E assim segue crescente a bola de neve egocêntrica, porque não basta generalizar, tem que inverter o sentido de tudo também!
- Shimada Coelho - 2807/2014
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