Não sou mais a adolescente
De 17 anos que se apaixonou
Por um homem com bem mais idade
Que tão displicente,
Aproveitou-se da vulnerabilidade
E a Vida... O Futuro... Arruinou.
Para a idade que tenho agora
A falta de rugas, o rosto enganam
Tanto quanto este meu jeito infantil...
Mais uma vez - sem explicação plausível -
Mais um foi-se embora...
Doeria menos se fosse mais sutil,
Mas, para alguém tratada como invisível,
Desprezo e indiferença esbanjam...
Sei bem o que é a Realidade...
Sei do modo mais duro...
Mais cru...
Mais dolorido..
Fui exposta a ele de corpo nu...
Sei muito bem:
Obrigando-me a abandonar a infantilidade,
Sentindo tudo o que era puro rompido:
Como se empalada por alguém!
Eu sei... Sei...
De todas as injustiças do mundo,
Da capacidade violenta e agressiva,
Escondendo a Empatia lá no fundo,
Da incapacidade de bondade massiva,
Quantas vezes chorei, mas, meu ombro também dei...
É por saber tanto
Que fujo para outros mundos e dimensões...
Para o mundo dos sonhos e fantasias,
Para onde ninguém vê meu pranto,
Onde mergulho no Mar de Pensamentos,
Onde é livre a imaginação,
Onde é permitida quaisquer heresias,
Onde há cura para meus lamentos,
Onde realidade são sentimentos e emoções...
Mundo irreal - utopia pouco provável -
Tão improvável na realidade...
Ali do lado... Tão Vizinho...
Paralelo: Mundo da Ambiguidade...
Este cuja porta eu mesma quis abrir
Deixando-a aberta e
Estando bem certa
Que estaria livre para ir e vir:
Porque no meu surrealismo
Nas entrelinhas do meu aforismo
A realidade é lamentável...
A Vida, tanto quanto a Morte,
Meu amor,
É Agora!
Não importa se pensas tudo ter
Ter bens, ter o controle, ter sorte...
Mesmo achando poder dominar a dor,
Um dia, todo mundo vai embora!
Deseja-se a eternidade
Porque a Vida é tão breve...
Inconscientemente sabemos a verdade:
O Agora é tudo o que temos
Nada mais...
E outra verdade que tememos,
E dela fugimos demais:
Importante mesmo é 'Sermos'!
De 17 anos que se apaixonou
Por um homem com bem mais idade
Que tão displicente,
Aproveitou-se da vulnerabilidade
E a Vida... O Futuro... Arruinou.
Para a idade que tenho agora
A falta de rugas, o rosto enganam
Tanto quanto este meu jeito infantil...
Mais uma vez - sem explicação plausível -
Mais um foi-se embora...
Doeria menos se fosse mais sutil,
Mas, para alguém tratada como invisível,
Desprezo e indiferença esbanjam...
Sei bem o que é a Realidade...
Sei do modo mais duro...
Mais cru...
Mais dolorido..
Fui exposta a ele de corpo nu...
Sei muito bem:
Obrigando-me a abandonar a infantilidade,
Sentindo tudo o que era puro rompido:
Como se empalada por alguém!
Eu sei... Sei...
De todas as injustiças do mundo,
Da capacidade violenta e agressiva,
Escondendo a Empatia lá no fundo,
Da incapacidade de bondade massiva,
Quantas vezes chorei, mas, meu ombro também dei...
É por saber tanto
Que fujo para outros mundos e dimensões...
Para o mundo dos sonhos e fantasias,
Para onde ninguém vê meu pranto,
Onde mergulho no Mar de Pensamentos,
Onde é livre a imaginação,
Onde é permitida quaisquer heresias,
Onde há cura para meus lamentos,
Onde realidade são sentimentos e emoções...
Mundo irreal - utopia pouco provável -
Tão improvável na realidade...
Ali do lado... Tão Vizinho...
Paralelo: Mundo da Ambiguidade...
Este cuja porta eu mesma quis abrir
Deixando-a aberta e
Estando bem certa
Que estaria livre para ir e vir:
Porque no meu surrealismo
Nas entrelinhas do meu aforismo
A realidade é lamentável...
A Vida, tanto quanto a Morte,
Meu amor,
É Agora!
Não importa se pensas tudo ter
Ter bens, ter o controle, ter sorte...
Mesmo achando poder dominar a dor,
Um dia, todo mundo vai embora!
Deseja-se a eternidade
Porque a Vida é tão breve...
Inconscientemente sabemos a verdade:
O Agora é tudo o que temos
Nada mais...
E outra verdade que tememos,
E dela fugimos demais:
Importante mesmo é 'Sermos'!
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