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sábado, 18 de abril de 2020

O Constante Estudo do Comportamento I

Anotação de um dos diários de Shimada: o constante estudo do comportamento - 2008.

"depreciação"
Do latim depretiare
substantivo feminino
1.redução do preço, do valor financeiro.
2.FIGURADO (SENTIDO)•FIGURADAMENTE
desvalorização da qualidade, da importância; desprezo, menosprezo, desqualificação.
A depreciação ocorre consciente ou inconscientemente e são vários os gatilhos para a pulsão. Um vasto estado emocional ou sentimental é percebido por detrás dos atos depreciativos.
A presença do ato já aponta que a visão do sujeito ao indivíduo que é alvo depreciativo é superficial: o real significado da palavra está diretamente ligado à importância em vários aspectos de objetos. O alvo, é visto pelo depreciador como mero objeto.
Em resumo, independente de todos os gatilhos presentes, a pulsão intenta pelo mesmo resultado: fazer com que o alvo depreciativo sinta-se menosprezado, desvalorizado, desqualificado, não veja em si mesmo(a) capacitação ou importância. O êxito em conseguir que o alvo 'desça' a tal postura/visão sobre si mesmo desencadeia prazer, em níveis diferentes de sujeito para sujeito.
A necessidade de tornar o alvo em tal estado de intensa baixa estima deve-se a uma observação lógica: 'reduzir' - em todos os sentidos da palavra - o alvo a ponto de vê-lo não apenas emocional/sentimentalmente prostrado diante do sujeito, mas, sentir-se superior a ele.
Em geral, o alvo desperta no sujeito tal atitude, ao enxergar no alvo algo que o frustra como indivíduo. Incapaz de atos de superação, realização e compreensão no papel de cada indivíduo em sua própria especialidade/vocação/dom, o único recurso para sentir-se superior ao alvo é colocá-lo psicologicamente em estado de prostração, acredito possuir toda deficiência que o sujeito lhe apontou.
O modo como o sujeito consegue esta proeza, dá-se primeiramente ao alvo já possuir alguma outra deficiência emocional, como por exemplo, a constante necessidade de aprovação do outro(os).Obviamente, não se pode deixar de considerar todo um histórico genético, de influência (principalmente familiar), eventos traumáticos e de condicionamento entre outros.
Consequentemente, o poder argumentativo do sujeito é eficiente: persuasão e argumentação são necessários para convencer o alvo de sua 'opinião' apresentada como convicção ou fato.
Entre todos os gatilhos que levam a pulsão os mais comuns observados até aqui fora: a inveja, o ciumes, a cobiça, a contrariedade diante da incapacidade de auto defesa, omissão ou confrontação de ato realizado ocultamente, insegurança, baixa estima, não definição de personalidade. Em cada um desses, uma vasta gama de outras observações são registradas."

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