Tenho saudades de coisas que nunca tive:
Sonhar me era o bastante...
Quem sonha realmente vive...
Não importa que o sonho dure um instante...
Da Bolha posso ver o mundo todo:
O Mundo, este planeta encantador!
Daquele outro eu simplesmente corro...
Aquele outro é fábrica de dor!
Em um deslize eu atravesso minha proteção...
Vejo-me exposta a tudo o que evito...
Voltar para a Bolha é minha redenção:
Meu refúgio luminoso, tranquilo e bonito...
Sair da Bolha faz-me tão mal!
Lembro-me que sou sangue, ossos e carne...
Perco-me como quem fez viagem astral...
Perco-me como aquele em desencarne...
Lembro-me, então, da Ostra inquebrável!
Que reluta e impede que alguém a abra e entre...
Que me mantém segura e inalcançável....
Abrigando-me como no aconchego de um ventre...
Voltando Para a Ostra de Shimada Coelho está licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0 Internacional.
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