Tua inflexibilidade e teimosia não me afetam
Vivo bem segura na mais bruta ostra
Enquanto teus córneos outras fêmeas, encantam
És prisioneiro daquela outra...
Será estabilidade ou zona de conforto
A prole é desculpa ou só onde pode de fato doar-se?
Será excesso de receio por mudanças, ou já estás morto?
Estás mesmo no porto seguro onde pode ancorasse?
Não podes seguir nos Ares em vôos livres...
A desordem e o caos te atordoam... Perdes o rumo
Incapaz de focar-se na Sinfonia da Vida com seus melhores timbres
Por tua paz, tua natureza, tua luxúria, eu sumo.
Não julgo: a balança também não pode pender para um lado só
Se incerto desraigar-se do chão e alçar voo nos Ar
Rejeitasse então o maior tesouro, que agora observo tornando-se pó
É a ânsia de provar de manjares... E ignorar o que de fato é amar...
"Ostra feliz não faz pérola..."
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