Será que você sente a ponta dos meus dedos passeando em tua face?
Descendo em cobiça pelo teu beijo doce?
Será que percebe em meu abraço, um enlace?
Que embora tão distante, como tão próximo fosse?
*
Será que pensa em mim, assim como eu, com a mesma frequência?
Será que seu olhar fica vago, perdendo-se no nada, além?
Será que este encontro foi pura e mera coincidência?
Por que não há além de você mais ninguém?
*
Sentados a beira do arpoador velho de madeira, balançando os pés no lago
De nossos sonhos, mais um item que compõe nosso cenário imaginário
Ali, entre risos, silêncios, conversas surgem os afagos...
Inspirando o canto espontâneo, do escondido canário...
*
Em transe, por um instante, nossos olhos prendem-se aos círculos feitos das gotas
Da chuva fresca que nos faz correr, risonhos entre as árvores frondosas...
E em uma pausa, dançamos na chuva e rodopio até ficar tonta
Caindo em teus braços, na mais sincera entrega às carícias mais gostosas....
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