Destaque para outras Almas Nuas

quinta-feira, 28 de novembro de 2024

Circo dos Horrorres



 Mundo frio,com nuvens pesadas e cenários opacos

Secou-se o rio, de águas paradas e ânimos fracos

A Vida por um fio,Almas cansadas e lamentando os fracassos

O caminho não viu, de largas passadas e corações aos pedaços...


Onde está o brio, as tantas gargalhadas,preenchendo os espaços?

A boca que um dia sorriu,é chuva enlamaçada enchendo poços rasos...

Flutuando no próprio vazio, com visões abstratas de sabores amargos

Espírito arredio,em memórias amontoadas de um corpo em trapos


O caminho é sem desvio, com distrações baratas e sonhos em maços

Liberdade num sopro e um assobio, no rosto tapas em vez de afagos

De Egos no cio, com fachadas camufladas que vão causando estragos

Princípio doentio, de mentes controladas que da Perdição são reles sacos...


Embaralho o atavio, pois, as ilusões estão abrigadas em monstros tentaculados

Que as gargantas, contraiu, por palavras vomitadas apresentando mórbido espetáculo

Em público o ridículo pariu: dependência cultuada que em um pedestal, exaltados

A ausência de cônscio não é enxergada, mesmo com olhos esbugalhados...



Este trabalho está licenciado sob CC BY-NC-ND 4.0

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